• Postado Por : Marketing Atacadão BR quinta-feira, 7 de julho de 2011

    Em 2010, o mercado de consumo brasileiro cresceu 7% somando um montante de R$ 286,4 bilhões. De todos os canais de vendas que fazem parte dele dois tiveram um maior destaque e contribuíram para o desenvolvimento do setor atacadista distribuidor acima do PIB (Produto Interno Bruto Brasileiro): as lojas médias e os pontos de vendas de farmacosméticos.
    As lojas médias, de 500 metros quadrados a dois mil metros quadrados, tiveram um incremento real de 9,7% sobre o ano anterior. Enquanto isto, o canal de farmacosméticos cresceu 8,6% em valores reais.
    Estes dois canais de vendas representaram um montante de R$ 72,6 bilhões e R$ 11 bilhões, respectivamente, no mercado de consumo. De acordo com o levantamento da Nielsen, 40% das lojas médias se abastecem através do setor atacadista distribuidor. Enquanto isto, 67% dos estabelecimentos de farmacosméticos realizam suas compras através do segmento.
    “O crescimento se deu fora dos grandes centros urbanos e, principalmente, por causa das lojas de porte médio com mais intensidade. Não é que os demais modelos de vendas não cresceram, mas as de porte médio cresceram mais. O consumidor está buscando uma loja com maior sortimento, maior variedade e esta loja”, diz Olegário Araújo, diretor nacional de atendimento ao varejo da Nielsen.
    No caso de drogarias, o canal cresceu acima da média do mercado de consumo porque os shoppers passaram a adquirir mais produtos de higiene e de beleza neles. Uma das razões, apontadas pelos especialistas, é que com o aumento do poder aquisitivo da população em geral e com a melhoria da renda das classes sociais menos favorecidas houve uma maior freqüência de visitas nestes canais de vendas.
    “Esse é um novo canal de consumo, não só para fármacos, como para produtos de beleza. Os resultados desse canal estão atrelados ao crescimento do poder aquisitivo da população das classes mais baixas, que passaram a consumir esse tipo de produto”, afirma Carlos Eduardo Severini, presidente da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores).
    (Fonte: www.sindiatacadista.com.br)

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